As transformações dos fios podem ser feitas de duas formas:
- Processos Físicos:
São os que usam a chapinha ou piastra, bobs, secador, babyliss, enfim, todos os processos imagináveis de estiramento dos fios feitos manualmente.
- Processos Químicos:
Trata-se de todas as formas através das quais são utilizados produtos que transformam o visual dos cabelos. Já conhecemos as compatibilidades químicas em outra matéria; vamos saber agora como agem os princípios ativos na estrutura dos fios e, principalmente, os cuidados que devemos ter ao utilizá-los.
Tioglicolato de Amônia > é compatível somente com ele mesmo.O tioglicolato age nos fios dos cabelos dissociando as ligações de enxofre da cistina. A queratina torna-se maleável para ser moldada de acordo com o trabalho a ser realizado. Ela tem um odor característico e necessita de neutralização.
Para cabelos processados com química à base de tioglicolato de amônia, é indispensável uma boa neutralização. Caso a neutralização não seja efetuada corretamente, poderão ocorrer pontas duplas, quebra rente à raiz, queda dos fios e a não fixação da forma.
Hidróxido de Sódio > o hidróxido de sódio age no fio do cabelo, transformando as ligações dissulfídicas da cistina em ligações de lantiolina. Essa classe de produtos, na maioria das vezes, não apresenta odor forte e não requer neutralização. O hidróxido de sódio é compatível com ele mesmo e com outros produtos à base de hidróxido de magnésio e cálcio. Como pertence à mesma família de hidróxidos, sua compatibilidade com outros tipos de hidróxidos deve ser feita mediante avaliação do estado dos fios.
Hidróxido de Cálcio + Iminouréia > não possui cheiro e nem necessita de neutralização. Deve-se utilizar uma mistura preparada na hora, de magnésio e cálcio + iminouréia. Utiliza-se xampu indicador de resíduo. Este princípio ativo limpa os fios e mostra, através de uma espuma colorida (geralmente rosa), se ainda há algum resíduo de química nos cabelos. É compatível com ele mesmo e com hidróxido de sódio. Também exige uma avaliação do estado dos fios no caso de troca de química.
Atenção: numa troca de química, mesmo que exista compatibilidade entre elas, sempre é necessário se levar em conta o estado atual dos cabelos. É aconselhável aguardar três meses, no mínimo, para fazer uma troca de química.
Como pertence a mesma família de hidróxidos sua compatibilidade com outros tipos de hidróxidos deve ser feita sob avaliação do estado dos fios.
Lembre-se de que química não sai dos cabelos!
*Conhecendo os Agentes transformadores
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Studio T
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